domingo, 19 de maio de 2013

DO ESPELHO DOS SONHOS



Não sei quanto tempo fiquei a olhar- me naquele espelho
era tudo tão bonito
Aquele vestido ousado, as sandálias de salto muito alto e românticas
as meias de seda que cobriam as pernas bem definidas 
 e no corpo as curvas se faziam fatais
Ali eu sentia que já era o tempo
de embrulhar as imagens já vividas 
e embranquecer os sonhos
Eu teria que fazer do meu mundo um clarão
e deixar viver meu corpo adormecido e calado
 sem ter mais retrospectivas frágeis para
enxergar os sentimentos dormidos 
e congelar as cascatas de lágrimas já
cansadas de esperar as esperanças mortas


Sair sem destino
soltar os cabelos e bailar as emoções
na certeza que da ausência do passado
eu faça as malas imaginárias para esperar
da chegada do amor a partida do que se foi

beijar
 o beijo que ainda não beijei
ofegante      e    desfalecido




DEL ESPEJO DE LOS SUEÑOS

No se cuanto tiempo pasé mirándome en aquel espejo
todo era tan bonito
Aquel vestido atrevido
las sandalias de tacón muy alto y románticas
las medias de seda que cubrían las piernas bien definidas
y en el cuerpo las curvas se volvían fatales
Ahí yo sentía que ya era tiempo
 de envolver las imágenes vividas
y blanquear los sueños
Yo tendría que hacer en mi mundo un destello
y dejar vivir a mi cuerpo adormecido y callado
sin tener más retrospectivas frágiles para
ver los sentimientos dormidos
y ya congelar las cascadas de lágrimas
cansadas de esperar las esperanzas muertas



Salir sin destino
soltar los cabellos y bailar emociones
en la certeza que la ausencia del pasado
yo haga las maletas imaginarias para esperar
la llegada del amor el salida del que se foi
y besar
el beso que aún no he besado
jadeante y desfallecido



















Reticências

Reticências