segunda-feira, 25 de abril de 2011

SEMENTE DE MINHA ALMA


Sou verso que canta dentro de tua boca
som de um gozo sem limite e sem censura
sou a medida de tuas mãos
a brisa do grande e ardente rio
o beijo com perfume e sedução
onde buscas os labirintos de minha alma
perdido ali me encontras


Abro a porta de minhas entranhas
e te ofereço minha semente
de tua terra jorra fogo dentro de minhas águas infinitas
onde meus desejos são teus delírios
ocultismo de nossos sentimentos
 sem medida - forma e cor

SEMILLA DE MI ALMA

Soy el verso que canta en tu boca
sonido de un gozo sin límite y sin censura
soy la medida de tus manos
la brisa de un grande y ardiente río
el beso con perfume y seducción
donde buscas los laberintos de mi alma
perdido allí me encuentras

Abro la puerta de mis adentros
y te ofrezco mi semilla
de tu tierra vierte fuego dentro de mis infinitas aguas
donde mis deseos son tus delirios
ocultos de nuestros sentimientos
sin medida, forma y color


sexta-feira, 1 de abril de 2011

A PROCURA




Nos momentos em que buscamos a nós mesmos
sentimos o cansaço e a confusão que criamos
entre jogos de sentimentos retidos por um tempo
que não voltará jamais, e perguntamos o que fizemos
de nós mesmos se nem ao menos conseguimos
similar o existente do não existente!
Os versos são caixinhas carregadas de palavras
que em um tempo o amor ou a solidão fracionaram
uma comunhão entre o céu e o inferno de cada um.
Em tudo sabemos e podemos acreditar que o amor é o verbo
que conjugamos entre a luz e a esperança de viver!

Esperei por mim mesma
queria me abrigar nas torres de meus pensamentos
altos e distantes longos e vagos
queria do silêncio a face que não me mostraram

Amanheceu
e o quadro iluminou os meus mais imensos recantos
de um sol recém-nascido com essências cristalinas

Anoiteceu
e o quadro escureceu de um azul recém-morto
de fragmentos pintado de negro
esperei por mim mesma enquanto era sol
agora se faz lua não pertenço a rua
eu prefiro dormir desejos de paz
estou numa infinita procura tento me encontrar

La procura

Esperé por mi misma
quiérame abrigar las torres de mis pensamientos
altos y distantes largos y vagos
quería del silencio la paz que no me mostraron

Amaneció
Y el cuadro iluminó mis más inmensos encantos
y un sol recién nacido con esencias cristalinas

Anocheció
Y el cuadro oscureció de un azul recién muerto
en fragmentos pintados de negro
esperé por mi misma en cuanto era sol
ahora se hace luna no pertenezco a la calle
yo prefiero dormir deseos de paz
estoy en mi infinita búsqueda
intento me encontrar



















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